• Ivan Nunes
• 20/04/2025 - 337 Leituras

Política

Editorial - Quando uma cidade perde

A venda do Saae para a Verde Alagoas, numa iniciativa unilateral do ex-prefeito Kil de Freitas, deixou a população falando sozinha. Ele como prefeito cresceu os olhos no negócio e, assumiu a responsabilidade sozinho, evitando até consultar os vereadores da época. Falou mais alto o volume de dinheiro no negócio. Encontrou abrigo na lei, onde serviços essenciais no município é de única competência do gestor e, não deu outra, entrou como faca na melancia, na tirineta. Ele até, fechou negócio em suaves prestações. Foram R$ 56 milhões de reais, limpinho na conta da prefeitura, cujo portal da transparência segue como se fosse um circo.

O ex-prefeito Kil de Freitas enganou até os servidores da autarquia, que ficaram zonzo com sua proposta naquele tempo. 9 deles, ficaram depressivos, outros 20 sem rumo, muitos sem lenço nem documento enquanto os demais buscaram abrigo no peito do seu traidor Kil de Freitas, que deslocou boa parte para a secretaria de obras outros para educação, saúde, enfim. Muito foram embora sem olhar para trás.

O cinismo do ex-prefeito Kil de Freitas foi deliberado, um mal intencionado e, assim, a população sofre até os dias de hoje, para séculos sem fim: Amém. Kil de Freitas ensaia agora uma suposta candidatura para deputado estadual. Nada como um dia atrás do outro e um título eleitoral no meio. Hora de mandar o Kil para o exílio político. Desde que você não veja na Verde Alagoas, uma instituição que tira valores do seu orçamento doméstico de maneira excessiva, além do limite, esse é um dos fatores.

O atual prefeito, Júnior Menezes faz parte desse circo. Vibra com uma conquista sem sustentação onde no TJ de Alagoas a Verde mandou a tropa de operadores do Direito do político, rever conceitos e bater da próxima vez, ao menos na porta certa. União dos Palmares segue rendida a uma cessionária de abastecimento de água, que se tornou algoz de todos nós. Impiedosa. Por conta, de um prefeito que não resistiu aquela soma, a grana, montante de reais na sua frente. Segue impune.