Uma das exigências do Ibama antes da Petrobras liberar recursos para a Usina Laginha voltar a funcionar pós enxurrada de 2010, foi investimentos na área ambiental e o replantio de árvores e bambus a exemplo de Ipê Roxo, Rosa e outras espécies. E, assim, o saudoso João Lyra, acabou transformando a margem da BR-104 a partir da churrascaria Laginha até a porta de entrada para a fazenda Bequinho, numa enorme área de proteção ambiental em União dos Palmares.
Com a decretação da falência do Grupo JL, alguns apicultores de União dos Palmares, chegaram a montar Vassoura apícola, ferramenta de grande utilidade no momento da coleta dos caixilhos com mel, mas membros de diversas bandeiras de vários segmentos sociais que invadiram as terras da Usina Laginha, entraram em confronto com apicultores expulsando da localidade em que eles instalaram equipamentos de proteção e coleta do mel.
O que se percebe nos dias atuais, é a presença de supostos trabalhadores de movimentos sociais, ateando fogo na reserva de Mata Atlântica e a ausência de uma fiscalização severa. "Passo aqui e vejo homens ateando fogo, uma estupidez. Eles constroem casebres e plantam milho, feijão numa clara demonstração de burlar a lei e passar a imagem de que são trabalhadores do campo e que querem uma área para viver, onde tudo isso é uma enganação", disse Rosalvo de Melo que mora numa das casas abandonadas no entorno da Usina Laginha.
Uma queixa recorrente seria a implantação de um Batalhão Ambiental, para coibir a ação destruidora do homem que incendeia a mata, e depois passar a ocupar as terras numa clara agressão a natureza. "Tá tudo abandonado aqui nessa matinha de João Lira", disse,
Reserva de Mata Atlantica alvo de grileiros em União dos Palmares
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