Seis municípios alagoanos já incluíram nas redes públicas de educação o Programa de Educação Fiscal, em parceria com a Secretaria de Estado da Fazenda. Maceió, São José da Laje, Campo Alegre, União dos Palmares, Teotônio Vilela e Palmeira dos Índios vão aplicar a disciplina com métodos variados, de acordo com a gestão de cada município.
São José da Laje, por exemplo, oferece um gibi e aplicativo educativo com jogos e personagens fantasiados. Em Campo Alegre, o tema da educação fiscal é abordado durante a aula inaugural oferecida para quatro escolas municipais. Em Maceió, há a Semana da Educação Fiscal instituída pela Lei nº 6.331, publicada no dia 2 de julho de 2014, no Diário Oficial do Município (DOM), que promove ações conjuntas. Além disso, foi realizada uma pesquisa de opinião sobre o programa em 50 escolas da rede municipal.
Já os demais municípios realizam capacitações em sala de aula, envolvendo alunos e professores, bem como são construídas oficinas e planejamentos de aulas inaugurais. Essas iniciativas abrangem materiais didáticos, a formação de professores e o apoio às iniciativas dos estudantes relacionadas ao tema, com o objetivo de estabelecer uma rede de agentes de controle social.
?O projeto visa à conscientização e o conhecimento sobre a área da ação Fiscal. Dessa maneira, os estudantes compreendem a dinâmica do funcionamento da administração pública, ou seja, de onde vem os recursos e como eles são aplicados. E essas parcerias representam mais um passo significativo que fortalece o engajamento da sociedade nessa temática?, afirma a chefe de Educação Fiscal da Sefaz-AL, Juliane Calheiros. Ela ainda destacou que essas parcerias reforçam a importância da Educação Fiscal, proporcionando aos estudantes uma compreensão sobre os tributos e incentivando a participação ativa dos cidadãos na fiscalização dos recursos arrecadados. Dinâmicas e brincadeiras.
Em algumas escolas, por exemplo, os estudantes participam de dinâmicas e brincadeiras envolvendo a ?Oficina Lojinha da Pipoca? ou o ?Dinheiro nasce em árvore?, que abordam o ciclo do tributo, desde a sua arrecadação até a aplicação nas políticas e serviços públicos. ?Esse é o momento em que os jovens aproveitam as atividades socioeducativas, incluindo jogos didáticos, oficinas e brincadeiras relacionadas à educação fiscal. Sendo assim, eles começam a ter consciência do valor de cada recurso gasto na escola. É uma forma lúdica e interativa para obter ainda mais o desenvolvimento da criançada?, explica o presidente do Grupo de Educação Fiscal do Estado (GEF), Yuri Miranda.
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