Alfredo Gaspar, Marcius Beltrão e Rodrigo Valença são as apostas do União Brasil para a Câmara Federal. Com o encerramento do prazo das filiações havia a expectativa de que o partido teria dois eleitos. Três era um sonho possível, afinal, estamos falando do partido com mais recursos.
Mas aí o imponderável também começou a aprontar por lá. Michel Freire, que faria dobradinha com pai, o deputado estadual Tarcizo Freire, apostava nos votos de Arapiraca e região. Desistiu! João Caldas apostava em sua expertise, na proximidade com Luciano Bivar, presidente nacional do UB e no potencial de JHC, seu filho, para retornar à Câmara. Desistiu! A possibilidade de 3 não existe mais.
No bastidor há uma movimentação para esvaziar o partido, com a desistência de mais um favorito. Paralelo as movimentações Alfredo Gaspar, Marcius Beltrão e Rodrigo Valença sabem que a expertise da política está forçando o reposicionamento e realinhamento das pré-candidaturas.
- Alfredo já foi informado que não pode ser dependente do recall da ex-secretário de Segurança. Se focar nesse tema sangrará.
- Marcius dividirá com os primos Marx e Chicão votos na região sul. Com a expertise de três vezes prefeito de Penedo tem a credibilidade como uma marca que nos conchavos políticos faz muita diferença.
- Rodrigo, duas vezes prefeito de São José da Laje, é a vitrine do momento. Afilhado 01 de Arthur Lira, conta com o reforço de três prefeitos, deputados estaduais e bases em 71 municípios (os dados são precisos porque ele já é visto como ameaça real para os até então favoritos Alfredo e Marcius).
O União Brasil, se não for esvaziado, pode fazer 1 ou 2 deputados. A estratégia de injetar recursos do milionário Fundo Partidário vai alimentar a turma de baixo. O detalhe é que não há mais unanimidade sobre quem será o vencedor (ou vencedores).
Comentários